Em ato realizado durante 8º Fórum Mundial da Água, o presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA Brasil) e o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Silva, assinaram a portaria que instituiu a Comissão Nacional de Irrigação, como forma de aumentar a representatividade do setor junto ao Poder Público.
A Comissão Nacional será composta pela CNA, por representantes das federações de agricultura e pecuária, além de associações de irrigantes do País. A ASPIPP é uma das instituições que fará parte deste órgão, que atuará como ponto focal de discussões das ações, políticas e posicionamentos do setor sobre o uso da água para a agropecuária. O trabalho será feito diretamente nas discussões no Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), bem como em organismos dos Poderes Executivo e Legislativo.
Avançar
De acordo com o presidente da CNA, uma comissão específica de irrigação será importante para o momento que o setor está vivendo. “O Brasil vem se destacando cada vez mais como grande produtor de alimentos e o mundo quer que o País responda à demanda daqui até 2050. Então, resolvemos nos profissionalizar mais e focar em irrigação”, completou João Martins.
“O Brasil é o sexto maior país do mundo com irrigação e tem potencial para ser muito mais. Precisamos explorar esse potencial de forma sustentável para melhoria da produção e maiores ganhos para o produtor rural brasileiro”, destacou o secretário do Mapa, Odilson Silva.
Presidente
Inicialmente, a Comissão Nacional de Irrigação será presidida por Eduardo Veras, que também é vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG). Na sua avaliação, um dos fatores para o Brasil ampliar a área irrigada é reconhecer os barramentos de água como utilidade pública e de interesse social.
“Precisamos transformar isso em uma vantagem competitiva, já que em diversos estados do Brasil temos o índice pluviométrico de até 1.500 milímetros como o estado de Goiás. Com isso, podemos ampliar a irrigação de forma sustentável e diminuir o uso competitivo com os outros setores”, disse.
Da Assessoria de Comunicação | ASPIPP (com informações CNA)