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Novo Presidente, Maurício Swart, acredita que agronegócio responderá a cada ação positiva do Estado
11Jul, 2017
Novo Presidente, Maurício Swart, acredita que agronegócio responderá a cada ação positiva do Estado

Novo Presidente, Maurício Swart, acredita que agronegócio responderá a cada ação positiva do Estado

O engenheiro agrônomo e produtor rural Maurício Swart assumiu em fevereiro passado um dos mandatos mais desafiadores da história da presidência da Associação Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha (ASPIPP). Eleito na assembleia de 18 de fevereiro, ele tem dois anos para fomentar políticas setoriais que defendam os interesses dos 140 irrigantes associados representados pela instituição. Tudo isso, nadando contra as adversidades e incertezas geradas por uma crise política sem precedentes e que traz consigo graves consequências à economia do País, sem contar os eternos entraves burocráticos gerados pelo Estado ao setor.

Se por um lado os problemas existem por outro a crise abre oportunidades. Aliás, os números são favoráveis e apontam para crescimento. Neste início de ano, por exemplo, a economia brasileira esboçou um leve crescimento, após oito trimestres seguidos de queda, segundo o IBGE. A safra recorde de grãos – destacando o milho – ajudou a impulsionar o melhor resultado do agronegócio em mais de 20 anos. Um crescimento de 13,4% neste primeiro trimestre de 2017, contra apenas 0,09% da indústria.

Números que animam os produtores rurais, aguçam o mercado e potencializam a cobrança e a pressão sobre quem movimenta o setor, afinal de contas, o agronegócio não recebe atenção do Estado na mesma proporção – haja visto o congelamento do Prêmio do Seguro Rural 2017 –, que relega o agricultor brasileiro, especialmente o irrigante, à um quadro de total descaso, à uma carga tributária surreal, além da insegurança jurídica gerada pelas indefinições das leis e questionamentos dos tribunais da vida e nas tribunas da opinião pública.

O cenário é também um grande desafio pessoal para Maurício, que tem 35 anos, dos quais 13 são dedicados à agricultura. Em sua trajetória, além da sólida formação acadêmica, acumula experiência de cargos na diretoria da ASPIPP, inclusive como vice-presidente da última gestão. Otimista, o novo presidente acredita na força do trabalho coletivo, no apoio que recebe dos diretores e membros de sua equipe, além de um trabalho próximo dos associados, como ele próprio diz, “para que contorne os efeitos da crise e se construa um novo contexto para agricultura irrigada do sudoeste paulista”. Destaca que o esforço neste mandato será em prosseguir e intensificar o trabalho de seus antecessores, Alfonso Sleutjes e Hub Derks, na busca de um ambiente favorável para o setor, com menos burocracia e mais segurança jurídica. Confira os principais trechos da entrevista que o presidente da ASPIPP concedeu ao Boletim Informativo ASPIPP EM AÇÃO!

BOLETIM – Para os próximos dois anos, o que o irrigante do sudoeste paulista pode esperar da ASPIPP?

Maurício – Nosso desafio está em prosseguir e intensificar, na medida do possível, todo o legado de trabalho que recebemos dos presidentes que nos antecederam, o Alfonso Sleutjes e Hub Derks, mantendo tudo aquilo que conquistamos, avançando nos projetos e demandas iniciadas e que se encontram pendentes junto aos diversos órgãos, mas acolhendo e encaminhando as necessidades que forem demandadas pelo setor. Portanto, nosso trabalho está focado em caminhar na direção das necessidades do setor e do nosso associado, para juntos buscarmos soluções. Sem dúvidas que queremos crescer no plano quantitativo e alcançar novos associados, contudo, queremos que esse crescimento seja maior no plano qualitativo, ou seja, queremos caminhar com associados que sejam comprometidos com a nossa forma de pensar agricultura, alinhado com nossos valores e conceitos. Por isso, serão dois anos que intensificaremos nosso trabalho. É desta forma que imagino que conseguiremos refinar a qualidade e alcançaremos a excelência da agricultura irrigada sustentável, para sermos, cada vez mais, referenciados como pólo difusor de tecnologia e boas práticas. Conceitualmente, é isso que o produtor irrigante pode esperar de nossa gestão.

BOLETIM – Como o senhor analisa a atenção e o trabalho que o Estado tem dispensado aos interesses do agronegócio na região? Como o Senhor vê a ASPIPP neste contexto?

Maurício – Muitas das conquistas obtidas pela ASPIPP junto ao Poder Público, se deve ao trabalho articulado que é realizado em organismos de controle social, tais como comitês, câmaras técnicas e conselhos. Hoje, vejo que construímos uma ASPIPP representativa e forte do ponto de vista técnico, contudo, é necessário avançar também no campo político. Não se trata de política partidária e eleitoreira, mas de política institucional e representativa junto a lideranças para a viabilização de políticas públicas. Há muito a ser feito na questão logística, ambiental e, mais recentemente na nossa região, na segurança de comunidades rurais. Mas também temos demanda legislativas e entendo que os irrigantes precisam ser ouvidos e considerados nos processos e decisões políticas. Mas é um processo bastante difícil e deve ser bem articulado, especialmente neste momento de crise que atinge o País. Nossa luta não está em obter poder, mas tão simplesmente levar nossas contribuições e construir políticas setoriais que favoreçam a agricultura irrigada e criem um contexto de desenvolvimento para o setor.

BOLETIM – Existe preocupação com a economia? Os números do primeiro trimestre dão conta de crescimento.

Maurício – Vivemos um momento particularmente complexo do Brasil, sendo que atualmente o futuro é nossa maior preocupação. As vilanias e concessões antes acobertadas e que estão sendo explicitadas pelas investigações e delações, nos fazem expectadores de um verdadeiro show de horrores, com episódios que machucam nossa história, que roubam nossa confiança e abalam nossa autoestima, além, é claro, de fragmentar nossa economia. Contudo, temos agora a oportunidade de recomeçar e fazer um novo e diferente caminho para o País. Entendo que os números são favoráveis e crescentes, mas não resultam diretamente dos investimentos e políticas públicas do Estado. Todavia, se com todas as dificuldades chegamos até aqui, é sinal que podemos ir muito além. Entendo que, para cada ação positiva que o Estado que traga uma luz, o agronegócio dará um resultado positivo e maior do que já temos alcançado.

BOLETIM – O senhor falou em legado e conquistas. O que o senhor relacionaria como ganho direto da ASPIPP ao seu associado desde que ela existe?

Maurício – Olha, certamente são muitos avanços, talvez alguns nem nos lembramos, mas vou destacar alguns deles, começando pela mais recente destas conquistas, que é a portaria [1.630] do DAEE publicada no mês passado, dando novo entendimento sobre a questão da titularidade da outorga. A ação foi iniciada pelo Hub, em 2016, que conversou diretamente com o Superintendente do órgão, que determinou estudo sobre a situação. Neste tempo todo, a equipe da ASPIPP acompanhou o trâmite do processo, até a sua publicação em 3 de junho de 2017. Agora, graças a esse esforço da ASPIPP, a titularidade das concessões, autorizações e licenças são transferíveis, desde que não existam alterações nas características técnicas autorizadas ao antigo titular. Isso representa um ganho direto e imensurável ao produtor irrigante, pois quem é capaz de dimensionar o custo de um equipamento impedido de funcionar por falta de outorga? Somente valorizamos quando não temos. É justamente isso que precisamos aprender a ponderar.

“Somos um time e queremos andar no sentido das necessidades dos nossos associados”

 

BOLETIM – Certamente é um ponto positivo, mas existem outros benefícios?

Maurício – Certamente que sim, mas esta conquista considero emblemática, porque houve inspiração e transpiração de toda a nossa equipe. Uma causa que transcende o interesse setorial e local, para se tornar uma política pública e que, talvez, amanhã ou depois, caia no valo comum do esquecimento, como é muito comum. Talvez, da mesma forma que existe a “Lei Maria da Penha” que protege a mulher contra a violência doméstica, creio que a nova regulamentação da titularidade deveria ser chamada de “Lei ASPIPP”. Mas, como esta conquista, existem outras tantas que, muitas vezes, não são lembradas por muitos como ganhos da ASPIPP. Por exemplo, oferecemos diretamente aos nossos associados a emissão da Declaração de Conformidade Agropecuária (DCAA). Esse documento dispensa o licenciamento de algumas atividades agropecuárias, assim como para implantação de poços rasos ou profundos para permitir a captação ou lançamento superficial em corpos d’água, a regularização de barragens e travessias existentes em atividades agropecuárias. Aliás, o que seria dos produtores irrigantes da Bacia do Boi Branco na crise hídrica de 2014, quando a empresa de saneamento atribuiu a “quase” falta d’água em Campos de Holambra, às captações para irrigação à montante do ponto de captação para abastecimento público e ameaçou notificar os órgãos competentes para lacras as bombas. A ASPIPP não só interveio no conflito, como desmistificou a questão. E assim temos muitos outros benefícios, oferecemos desconto na contratação de seguro, promovemos o Irrigashow, que é referência para o Brasil, parcerias e projetos com universidades. Enfim, temos muitas conquistas para botarmos a plaquinha de patrimônio da ASPIPP.

BOLETIM: E neste semestre, o que o senhor destacaria como conquista da ASPIPP?

Maurício – A bem da verdade, iniciamos nossa gestão na segunda quinzena de fevereiro e, como já dito anteriormente, foi uma transição tranquila porque já estávamos inseridos nos processos e decisões da diretoria anterior. Mas, destaco no semestre a nossa atuação na subvenção do Prêmio do Seguro Rural. Oficiamos o Ministério, nos posicionamos claramente sobre a questão e nos mobilizamos juntamente com outras entidades, com o apoio do deputado Luiz Carlos Heizen (RS), que é influente na Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal e já participava de uma série de reuniões para a manutenção dos quatrocentos milhões de reais, confirmado no anúncio do ministro Blairo Maggi. Óbvio que não foi apenas mérito da ASPIPP, somos muito conscientes disso, mas somos conscientes que a conquista também é da ASPIPP.

“Temos aprendido a nos reinventar diante das adversidades e a buscar inovações, tecnologias e práticas que nos permitam desenvolver melhor nossas atividades”

BOLETIM – Finalizando, quais sãos suas expectativas quanto ao Irrigashow deste ano? Como o senhor enxerga esse desafio?

Maurício – Ainda sou do tempo dos fóruns técnicos que eram realizados como Dia de Campo e, portanto, desde 2011 venho acompanhando todo esse processo de implantação deste novo formato de evento e que nos trouxe para o Irrigashow que temos hoje. Portanto, seja como dirigente da ASPIPP, ou seja, como produtor rural, me sinto bastante ambientado com todo esse processo e pronto para encarar essa missão. As expectativas são as melhores possíveis, pois contamos com um time bem capacitado e que, desde o término na edição de 2016, já trabalha para fazer do Irrigashow 2017 um evento melhor. Somos uma equipe e a soma de esforços coletivo é que tem gerado bons resultados. Mas, o grande segredo é que essa equipe trabalha focada em atender as necessidades do produtor irrigante, que em primeira e última análise, é quem define o sucesso ou insucesso dos nossos projetos. E, com isso, tal como o produtor irrigante, em nossas atividades cotidianas, temos aprendido a nos reinventar diante das adversidades e a buscar inovações, tecnologias e práticas que nos permitam desenvolver nossas atividades. É com essa essência é que nos preparamos para o Irrigashow 2017, assim como para outros projetos da ASPIPP. (EE)

Somos uma Associção de produtores com plantio na base de irrigação. Servindo nossos associados pelo critério do bem comum estaremos servindo a nação brasieira!

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