A fazenda de uma faculdade em Pompéia (SP) tem 8 hectares de plantação de milho. Para saber se a plantação está se desenvolvendo como o previsto, a ajuda vem do alto. Os alunos utilizam drones para monitorar toda a área, e o trabalho que demoraria uma semana para ser feito em solo, leva apenas meia hora.
Segundo o estudante Renan Zulian Ferreira, o aparelho auxilia na avaliação da lavoura e a identificar o número de plantas e possíveis falhas no cultivo, além de acompanhar o crescimento do milho.
Os alunos do curso chamado de big data, primeiro da América Latina, estão sendo preparados para transformar a agricultura em um grande campo tecnológico. É preciso gostar de agricultura e, neste caso, a enxada foi substituída pelos aparelhos eletrônicos.
O professor Allan Siriani explica que o curso foi estruturado para atender a nova geração de estudantes. Ele é focado em aquisição de dados em redes sociais e em outras tecnologias disponíveis, como drones, tablets e smartphones. Os estudantes trabalham também na criação de aplicativos que interligam vários serviços em uma propriedade rural.
José Wilson Lopes planta café em Garça (SP) e conseguiu dobrar a produtividade. De 20 sacas por hectare, agora consegue 40 por hectare. Pare ele, o laboratório de análises é o principal parceiro para saber o que as plantas precisam e o que pode ser fornecido a elas. O agricultor confessa que se tornou dependente de tecnologia.
Fonte: G1 - Nosso Campo