Foram mais de 120 mil participantes, sendo 10 mil congressistas de 172 diferentes países que participaram ativamente nas discussões dos 300 temas propostos, além das 110 mil pessoas que visitaram espaços da Vila Cidadã e os ‘stands’ da Expo. Esses são os números finais e que dão a exata dimensão do que foi o 8º Fórum Mundial da Água, que aconteceu entre os dias 19 e 23 de março, em Brasília (DF).

A ASPIPP foi representada no evento pela diretora Executiva, Priscila Silvério Sleutjes, que esteve nos principais debates sobre agricultura irrigada, participando também de mesas redondas e ainda como palestrante convidada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), para apresentar a temática “A importância da articulação e diálogo na gestão do conflito pelo uso da água”. (ver página 5)

Positivo para o setor

Na opinião de especialistas e de muitos participantes, o 8º Fórum Mundial da Água contribui para derrubar o mito de que a agricultura é a grande “vilã hídrica” do mundo. Os debates que ocorreram durante os cinco dias de evento serviram para elucidar fatos e mitos acerca da utilização da água para a produção de alimentos. A Revista Globo Rural publicou em seu portal essa percepção, enaltecendo o trabalho e os dados apresentados pela CNA Brasil e pela Embrapa, com dados científicos, que comprovam a viabilidade da agricultura irrigada sustentável.

Fatos e Mitos

Durante o Fórum, a revista Globo Rural entrevistou o coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho, que ressaltou a importância das propriedades rurais na recarga de aquíferos e na formação de estoques de água, que acabam alimentando os cursos d’água. “Se a questão é escassez, o produtor rural tem mais soluções do que problemas”, disse à reportagem. Aliás, a CNA reafirmou na reportagem ser falsa a informação de que “pivô central gasta muita água”, contra argumentando que a irrigação oferece às plantas a quantidade ajustada e necessária de água, sem desperdício, sendo erradas as hipóteses de que a irrigação causa falta d’água nas cidades e que agricultura polui as águas que chegam aos centros urbanos.

Da Assessoria de Comunicação (com informações da AI/CNA)