Até 2040, o Brasil poderá ter um acréscimo de 76% da área irrigada atual, com estabilidade na área fertirrigada e um aumento da participação de pivôs centrais na agricultura, passando dos atuais 27% para 38%. Os dados constam na 2ª edição do Atlas da Irrigação, organizado pelo coordenador de Estudos Setoriais da Agência Nacional de Águas (ANA), Thiago Fontenelle, apresentado na reunião da Comissão Nacional de Irrigação (CNI), na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária Brasil (CNA Brasil), ocorrida no último dia 12, em ambiente virtual.
Fontenelle destaca que o potencial efetivo da irrigação no País é de 13,7 milhões de hectares e pode chegar a 55,85 milhões a infraestrutura de algumas regiões do País, mediante investimento em infraestrutura. Ele acrescenta que o atlas servirá para contribuir com o reconhecimento da agricultura irrigada no Brasil, além de dar subsídios para a tomada de decisões e implementação de políticas públicas direcionadas ao setor.
Para a edição do Atlas, o pesquisador ressaltou a importância das parcerias com o setor privado e destacou a atuação de entidades como ASPIPP e Irrigo para o êxito do trabalho.
Como membro efetiva da CNI/CNA e representada pela engenheira agrônoma Priscila Silvério Sleutjes, a ASPIPP é uma das entidades que se colocou à disposição para estabelecer parcerias com a ANA, visando a atualização constante do Atlas e a sua utilização como propulsora de políticas públicas para o setor.
O atlas está disponível em www.atlasirrigacao.ana.gov.br e em www.snirh.gov.br.
Da Assessoria de Comunicação | ASPIPP
(Com informações CNA Brasil)