A Mart Plus, empresa parceira da ASPIPP e seus associados para assuntos de seguro rural, faz uma ação de atendimento para viabilizar o maior número de contratos de seguro agrícola por faturamento, até o próximo dia 2 de outubro, quando acaba o prazo dado pelo Ministério da Agricultura para o empenho desses contratos. Inicialmente, segundo explica Davi Elias Martin, a proposta era de que esses contratos fossem fechados até sexta-feira (29). Boa parte dos associados encaminharam informações, contudo, a adesão ainda está abaixo das expectativas para o mercado local – algo em torno de 2 milhões de reais.
No Estado de São Paulo, a Mart Plus é a seguradora exclusiva para contratar esta pioneira modalidade de seguro e que mais se assemelha à política americana de seguro agrícola. Neste formato, o produtor pode obter garantias de cobertura no faturamento das culturas (especialmente de soja) e indenização em casos onde o faturamento obtido com a cultura segurada seja inferior ao faturamento garantido em apólice.
O produto foi readequado para o associado ASPIPP, que pode contratar o seguro agrícola faturamento com condições especiais. As taxas especiais estão em 6% – a normal seria de 8%. Outro diferencial que viabiliza o produto, é que produtividade era pela média do IBGE, o que girava em torno de 50 sacas por hectares, contudo, a Mart Plus conseguiu elevar isso 72 sacas por hectares e com nível de 75% de cobertura.
Duas notícias: boa e má!
O Governo Federal deve disponibilizar a partir da próxima segunda-feira (2), uma nova parcela de 100 milhões de reais para o pagamento de seguro rural. A boa notícia foi anunciada pelos deputados Alceu Moreira (PMDB-RS) e Sérgio Souza (PMDB-PR) – que preside a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara Federal -, durante a reunião da Comissão de Entes Privados do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) do Ministério da Agricultura, ocorrida nesta quinta-feira (28), em Belo Horizonte.
A má notícia é que o valor já está todo comprometido com valores já contratados. Para o ano de 2017, o Governo previu 400 milhões de reais para o PSR, dos quais foram liberados 180 milhões, além dos 100 milhões a ser descontingenciados no começo da próxima semana –. Os produtores esperavam os 220 milhões de reais faltantes, vez que a contratação está no ápice da procura. O seguro rural é uma das garantias solicitadas pelos agentes financeiros. O setor já se mobilizar para que a última parcela de 100 milhões de reais seja descontingenciada o mais breve possível.
Aperfeiçoando
Os trabalhos da Comissão Consultiva de Entes Privados do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) do Ministério da Agricultura prossegue percorrendo a região produtivas do País, para ouvir as demandas dos produtores rurais, agentes financeiros, cooperativas, corretores e sindicatos rurais em relação às melhorias para o seguro rural. Com o objetivo de aperfeiçoar o programa e as condições de cobertura dos seguros agrícolas, a comissão já esteve no Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. A agenda da comissão prevê ainda em 9 de novembro a última reunião do ano na FAMASUL, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
A comissão é formada pela CNA (produtores), OCB (Cooperativas), Fenaber (empresas resseguradoras). A ASPIPP tem suas demandas representadas, através de Davi Elias Martin, que integra a comissão e participa ativamente dos trabalhos. O presidente da Comissão, Pedro Loyola, economista da FAEP, acredita que “esses encontros possibilitam entender os principais problemas regionais para o desenvolvimento do mercado de seguros rurais e essas demandas são encaminhadas para a CNA, o Ministério da Agricultura e às Companhias Seguradoras com o objetivo de aperfeiçoar o programa e as condições de cobertura dos seguros agrícolas”.
Da Assessoria de Comunicação | ASPIPP